Prove uvas doces direto das parreiras em vinícola siciliana
RAFAEL MOSNA
ENVIADO DA FOLHA À ITÁLIA
O calor de derreter durante o verão e a neve que cobre os vinhedos durante o inverno evidenciam o contraste da temperatura nas duas estações extremas.
A época da maturação e colheita das uvas em Ficuzza, na Sicília, no entanto, é também marcada por elevada amplitude térmica, com tardes quentes e noites frias.
Essa variação, que chega a 20ºC, é importante para a cepa local, propriedade que pertence a Cusumano (www.cusumano.it), empresa dirigida por dois irmãos. São 189 hectares de plantação em solo argiloso e 60 microáreas responsáveis pela produção de 70% tintos e 30% brancos.
Deixe para conhecer a vinícola na época em que os vinhedos estejam carregados -a vindima ocorre entre agosto e setembro- e ande entre as parreiras sem preocupações (a não ser a forte sensação quente do sol na cabeça). As uvas, suadas pela alta temperatura e pela elevada umidade, são dulcíssimas.
Uma dica: procure por um cacho feio e esquecido, cujas uvas já estejam murchas. Essas são ainda mais doces, quase um mel. Foi-se a maior parte da água do interior dos frutos, reteve-se o açúcar.
Embora não haja estrutura para receber o turista (afirmam que há planos nesse sentido para os próximos dois anos), os interessados podem contatar a vinícola e agendar visita e degustação, que ocorre em Partinico, a poucos quilômetros dali.
A família tem plantações não só Ficuzza mas também em San Giacomo e em Presti e Pegni, todas na Sicília. Faça um tour por www.cusumanosimplysicily.it: há uma vista panorâmica do local.
O extenso terreno coberto por vinhas de Ficuzza fica próximo da comuna Piana degli Albanesi (onde ainda se fala arbëreshë, idioma derivado do albanês). Vale a pena parar na cidadela, cheia de ruas estreitas, fundada por albaneses refugiados dos Bálcãs no século 15. Pare no Antico Bar Sport, "la casa del cannolo", e prove o famoso doce siciliano recheado com ricota.
Uma dica: procure por um cacho feio e esquecido, cujas uvas já estejam murchas. Essas são ainda mais doces, quase um mel. Foi-se a maior parte da água do interior dos frutos, reteve-se o açúcar.
Embora não haja estrutura para receber o turista (afirmam que há planos nesse sentido para os próximos dois anos), os interessados podem contatar a vinícola e agendar visita e degustação, que ocorre em Partinico, a poucos quilômetros dali.
A família tem plantações não só Ficuzza mas também em San Giacomo e em Presti e Pegni, todas na Sicília. Faça um tour por www.cusumanosimplysicily.it: há uma vista panorâmica do local.
O extenso terreno coberto por vinhas de Ficuzza fica próximo da comuna Piana degli Albanesi (onde ainda se fala arbëreshë, idioma derivado do albanês). Vale a pena parar na cidadela, cheia de ruas estreitas, fundada por albaneses refugiados dos Bálcãs no século 15. Pare no Antico Bar Sport, "la casa del cannolo", e prove o famoso doce siciliano recheado com ricota.