Unesco recomenda inclusão da dieta mediterrânea na lista do Patrimônio Mundial Imaterial
A Unesco acaba de recomendar a inclusão da dieta mediterrânea na lista do Patrimônio Imaterial da Humanidade, atendendo reivindicação de países como a Itália, a Espanha e Grécia. A recomendação positiva do organismo, braço cultural das Nações Unidas, deverá ser ratificada na próxima reunião do Comitê Executivo da Convenção do Patrimônio Mundial Imaterial da Humanidade, em Nairobi, capital do Quênia, que ocorrerá entre 14 e 19 de novembro próximo.
A Coldiretti, entidade que reúne produtores agrícolas italianos, saúda a informação destacando o valor histórico que assumiu este modelo alimentar, que gera benefícios à saúde, conforme já foi demonstrado científicamente.
Pão, massa, fruta, verdura, óleo extravirgem e o tradicional copo de vinho consumidos à mesa regularmente permitiram aos italianos – sustenta a Coldiretti – conquistar o recorde de longevidade, com uma vida média de 78,6 anos para os homens e 84,1 para as mulheres, superior à média europeia.
Segundo recentes estudos publicados no British Medical Journal, a partir dos trabalhos realizados pela equipe de Francesco Sofi, nutricionista da Universidade de Firenze, a dieta mediterrânea reduz em 13% a incidência do mal de Parkinson e do Alzheimer, em 9% os problemas cardio