A Itália nos surpreende a todo instante, suas obras de arte: pintura, escultura, arquitetura, sua beleza natural; e, quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, nos é apresentado a medieval Asolo, o "paese" que é um verdadeiro cartão postal.

"A pérola da Província de Treviso" e "Cidade das Cem Horizontes" nome dado pela diversidade de paisagens de montanha.

Sua excelente localização e clima maravilhoso fizeram de Asolo um importante centro populacional desde os tempos pré-históricos.

A cidadezinha que hoje tem aproximadamente 9.000 habitantes, experimentou uma grande expansão, principalmente entre o século I AC e o século I dC. A importância da cidade para os romanos se reflete nos vestígios encontrados, como um aqueduto, um fórum e um teatro.  

O fascínio da arte, a magia da paisagem, o ideal de um refúgio perfeito para o corpo e a alma têm atraído muitas personalidades famosas para Asolo, as pessoas que amaram a cidade e lá viveram, ao longo dos séculos.  Em primeiro lugar três mulheres: Caterina Cornaro, Eleonora Duse e Freya Stark tinham laços profundos com a cidade.

Caterina Cornaro, ex-rainha de Chipre, no exílio em Asolo a partir de 1489, criou ali uma pequena corte de grandes artistas do Renascimento, dando a cidade um ar aristocrático e deixando inúmeras obras artísticas.

 Eleonora Duse, estrela do cinema mundial veio para descansar em Asolo após as exigências do palco e escolheu para ser sua residência e ser sepultada lá na Igreja de Santa Ana.

Freya Stark, exploradora, escritora e fotógrafa elegeu Asolo como seu destino preferido, quando ela voltava de suas viagens e ela também está enterrado lá na Igreja de Santa Anna.

Inúmeros artistas e intelectuais viveram e foram seduzidos por Asolo entre eles: Eugene Benson, Henry James e Carlo Scarpa, Marius Pictor, Filippo De Pisis, Igor Strawinsky, Hernest Hemingway...
Pietro Bembo, escreveu o "Asolo" nos anos da Rainha Cornaro, a natureza que rodeia vive nas pinturas de Giorgione, Lotto, Bassano, a graça da paisagem inspirou os geniais Palladio, Massari, Canova; Giosuè Carducci chamou de "a cidade de uma centena de horizontes", disse o poeta Robert Browning, em seus versos "Asolando" - é a essência da vida, Gian Francesco Malipiero compôs os "Poemas Asolo" para piano.

Entre os inúmeros monumentos a serem vizitados estão, a Catedral (com pinturas de Lorenzo Lotto, Jacopo Bassano, Bastiani Lazzaro), a Loggia del Capitano, a antiga sededa Comunidade, o Museo Civico, e mais adiante o Castelo da Rainha, onde viveu Caterina Cornaro, a medieval  Torre do Relógio, a Piazza D'Annunzio e uma coleção de obras de Canova, e a casa de Eleonora Duse, as antigas muralhas, o Castelo Rocca e o Alcazar construído no Monte Ricco.